Fraudes no Pix: quais são os cuidados com a segurança?
Fernando Oliveira
jan. 21, 2021

O Pix chegou para ficar. Em pouco tempo de funcionamento, ele já ultrapassou, em volume, outros meios tradicionais de pagamentos e continua em evolução. 

 

O novo sistema de pagamentos instantâneos e transferências desenvolvido pelo Banco Central, como mais uma alternativa para a realização de operações bancárias, somando-se a outras modalidades disponíveis, como o TED e o DOC, trouxe muitos benefícios, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. 

 

No entanto, apesar de oferecer mais facilidades aos clientes e empresas, o Pix pode ser alvo de fraudadores, caso a segurança não seja tratada com a atenção que exige. Pois, infelizmente, o que facilita para o consumidor, pode também facilitar para os fraudadores.



Problemas comuns que podem favorecer a ocorrência de fraudes

 


Phishing


Antes mesmo de entrar em funcionamento, o Pix já era alvo de campanhas de phishing, que é uma técnica utilizada por fraudadores através de mensagens falsas parecidíssimas com as legítimas, cujo objetivo é coletar dados bancários e pessoais de clientes, como senhas, número de CPF e celular.

 

Roubo de dados bancários


O roubo de informações é um grande risco para a segurança do sistema bancário e, principalmente, para os seus consumidores. Ele é que abre possibilidades para usar as informações em futuras fraudes.

 



Senhas inseguras


Para aumentar o nível de segurança das credenciais, muitas empresas passaram a exigir de seus clientes a adoção de senhas complexas. Entretanto, mesmo com senhas mais fortes, alguns problemas permaneciam por parte do consumidor:

 

  • Utilização da mesma senha em outros sites menos seguros;
  • Armazenamento da senha em arquivos de computador, aparelhos celulares ou papéis;
  • Ataques em bancos de dados, onde as senhas estavam armazenadas;
  • Infecção por vírus e programas maliciosos do tipo KeyLogger (malwares especializados em capturar as informações digitadas pelo consumidor);
  • Empréstimo da senha para terceiros;
  • Ataques de Engenharia Social.

 

Com tantos pontos fracos, o método tradicional de autenticação através de senhas começou a perder força no mercado. Além do alto custo e investimentos em segurança para manter bancos de dados protegidos contra ataques criminosos, os consumidores serão sempre o elo mais fraco da segurança.

 


Cenário x novos métodos de autenticação 

Por mais que as instituições financeiras invistam em campanhas educativas e mecanismos de segurança, sabemos que a criatividade dos fraudadores e a maturidade de uma parcela da população (elo mais fraco dos processos de segurança) colocam em risco senhas e dados pessoais. 

 

Estes problemas exigiram a necessidade de novos métodos de autenticação e validação de consumidores legítimos, para evitar fraudes no Pix, por exemplo.

 

 

Passwordless: a solução de segurança para evitar fraudes no Pix?


Se as senhas são um grande problema de segurança para bancos, fintechs e outros tipos de organizações, a solução está em não utilizar senhas. Pode parecer estranho, afinal se com as senhas já não temos a segurança desejada pior ainda seria ficar sem elas.

 

Em virtude do avanço tecnológico, mecanismos mais eficientes de autenticação podem ser empregados. Mecanismos esses, que dispensam o uso de senhas e se apresentam como solução para evitar fraudes no Pix, por exemplo.

 

É preciso ir muito além do antigo e simplório padrão de segurança com base em senhas. Precisamos adotar padrões de autenticação adaptativa e avaliação de risco contínua e estar prontos para responder perguntas, como:

 

  • Conheço esse indivíduo?
  • Conheço este dispositivo?
  • Este indivíduo já realizou alguma transação por este dispositivo?
  • Essa transação está sendo realizada em uma localização geográfica conhecida e frequentada pelo consumidor?
  • Dentre outras combinações de regras de segurança;

 

Dado a evolução das tecnologias e recursos como Inteligência Artificial, hoje já estamos prontos para este novo salto!


Veja como os métodos de segurança Passwordless e análise de riscos pode trazer mais segurança

 

Um sistema de segurança e análise de riscos realiza a análise de comportamento dos consumidores, avaliando o DNA do dispositivo (DeviceDNA), geolocalização, horário de acesso, entre outros fatores (incluindo Machine Learning). 

 

Qual sua capacidade?


Ele é capaz de entender o comportamento e validar se é um consumidor legítimo ou um fraudador. Assim, é possível oferecer mais segurança aos consumidores e as instituições, evitando fraudes e proporcionando uma estratégia passwordless aos clientes.

 

Como age?


Além de reduzir fraudes, esse sistema fornece às empresas a capacidade de aplicar diferentes níveis de autenticação, dependendo da transação e pontuação de risco calculada, possibilitando o ajuste de conjuntos de regras e pontuações (score) para que correspondam a tolerância a riscos e executem o gerenciamento de casos em atividades suspeitas.

 

Quais os benefícios?


  • Fornece uma experiência ao consumidor sem atrito, por meio de análise de risco Transparente;
  • Reduz a exposição a violações de dados, acesso inadequado e roubo de identidade;
  • Reduz o custo das operações, diminuindo a fraude online;
  • Ajuda a cumprir os regulamentos governamentais e as diretrizes do setor, para uma autenticação mais forte;
  • Simplifica a autenticação, possibilitando que os consumidores acessem facilmente o sistema sem precisar memorizar senhas e se expor ao risco de fraudes;
  • Evita danos causados por fraudes. A autenticação forte integra dispositivos móveis no processo de conexão do indivíduo, usando um método multifator de autenticação.

 

 

Como a estratégia Passwordless complementa esse sistema?


A estratégia Passwordless une as melhores práticas de segurança com a melhor experiência para o consumidor, permitindo um acesso sem fricção (frictionless) quando o cliente tem baixo risco de segurança. 


Paralelo a isso, ao identificar um comportamento inesperado é acionado os fatores de segurança. Isso é o que chamamos de autenticação adaptativa e avaliação de risco contínua.

 

 

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