War Room: Os vingadores nos salvarão sempre?
Fernando Oliveira
ago. 20, 2019

Há 20 anos, o número de incidentes e instabilidades em ambiente produtivo era maior do que atualmente. Lembro-me, por exemplo, como se fosse ontem dos episódios rotineiros: minha esposa tentando dormir, eu falando ao telefone e utilizando o notebook freneticamente, para resolver algum incidente.


Atualmente, nossos skills, processos e tecnologias evoluíram muito, diminuindo consideravelmente o número de incidentes. Entretanto, devido a essa mesma robustez que nos proporciona altíssima eficiência, ao ocorrer uma simples indisponibilidade (“outage”), os impactos são bem maiores. Pode ocasionar, por exemplo, a perda de milhares de clientes e a credibilidade da empresa!


Olhando para este panorama, um item que as organizações devem atentar são as War Rooms. 

Como um super fã dos super-heróis, fazendo uma analogia com o mundo das histórias em quadrinhos, sempre que havia um problema grave para ser solucionado, formavam-se as “War Rooms”.


Veja, neste artigo, o que são as “War Rooms” e como este conceito e como ele pode ser super útil no mundo dos negócios





War Room, todos os seus super-heróis reunidos para salvar o seu mundo!


War Room, sala de guerra ou sala de crise, são termos para denominar um local, que fornece um comando centralizado para alguma finalidade. A War Room é normalmente utilizada pelas Organizações para resolver assuntos críticos em segurança da informação e negócios.


Neste momento, são reunidas pessoas-chaves, que possuem o conhecimento necessário para solucionar determinado desafio, tendo como expectativa a resolução rápida do problema; os “super-heróis” da organização.


Veja, abaixo, alguns cenários que a War Room causa no ambiente corporativo:

 


“Eu vivo em um War Room”, disse o Hulk, “este é o meu segredo.”


Viver em uma sala de crise é muito perigoso! A organização precisa ter critérios bem definidos para chamar os colaboradores até a War Room. Afinal, os super-heróis profissionais, não querem viver em pró dela. 


Em síntese, isso seria muito desgastante! Fatalmente, a médio e longo prazo, os colaboradores deixarão a organização em busca de algo mais saudável e planejado.





“Tem um carro estacionado na minha vaga e eu trouxe o Thor para retirá-lo de lá.”


O “Deus do Trovão” não ficará contente se você colocá-lo para fazer uma atividade que não lhe compete, só por causa da sua super força. Sendo assim, a Organização precisa estabelecer papéis e responsabilidades (quem e quando) para acionar seus profissionais.


“Eu não consegui fazer nada! Estava em War Room, junto com o Capitão e o Homem de Ferro.”


Uma Companhia que usa de forma demasiada e sem critério o recurso do War Room, está fadada a situação de improdutividade dos colaboradores e, ainda, a ouvir frases como essa: “não poderei entregar o projeto no prazo, estava na War Room”


E quando os nossos heróis não estiverem lá?


As organizações precisam repensar alguns pontos quando falamos dos super-heróis profissionais, os famosos salvadores da pátria. Já pensou em um mundo sem super-heróis?


Em outras palavras, a War Room pode ser nociva, porém a cultura dos super-heróis também!


Sendo assim, quando os super-heróis profissionais são acionados a toda e qualquer crise, serão desmotivados, além disso, outros membros da equipe se sentirão menosprezados e sem valor. A cultura da colaboração é muito mais poderosa que a dos super-heróis.


Entenda o seu passado para direcionar melhor o seu futuro


Busque a origem do problema, entenda e planeje, sem contar com o seu super-herói. Claro, que este caminho é mais longo e árduo, porém o resultado será duradouro e harmonioso.


Para resumir, vamos reagir à crise ou nos prevenir de uma crise? Lembre-se que prevenir e estar preparado para a crise é muito melhor do que reagir. Sua empresa prefere reagir ou prevenir?


Sobre a SEC


A Sec4U é especialista em soluções de Cyber Identity. Com DNA inovador, sua missão é transformar a jornada digital de seus clientes, através de produtos, serviços e projetos de identidades, que proporcionem uma experiência segura, incrível e sem atrito.



Conheça a SEC.


Acompanhe
nossas redes

Últimos Posts

Por Natalia Santos 10 mai., 2023
A garantia do acesso privilegiado deve ser um dos pilares de segurança da informação de qualquer empresa, já que o comprometimento das credenciais e dados podem ter impacto s enormes no dia a dia dos negócios. Em dezembro de 2022 o PayPal um grande ciberataque que resultou no acesso de credenciais de 35 mil usuários, obtendo informações pessoais altamente valorizadas na Dark Web. Segundo os especialistas, o ataque carrega todas as características de uma campanha de preenchimento de credenciais. Ações dos cibercriminosos como essa só são possíveis graças a falta de investimento no gerenciamento do acesso privilegiado. Isso mostra como qualquer empresa, grande ou pequena, está sujeita a invasões e roubo de dados caso não tenha uma estratégia de segurança de acesso adequada. Saiba, neste artigo, o que fazer para proteger o acesso privilegiado!
Por Natalia Santos 20 abr., 2023
Em 2021, o uso indevido de credenciais esteve envolvido em 40% das violações de segurança . As ameaças de identidade modernas podem corromper os controles preventivos tradicionais de identidade e gerenciamento de acesso (IAM), como a autenticação multifator (MFA). Isso tornou a detecção e resposta a ameaças de identidade (ITDR) uma das principais prioridades de segurança cibernética em 2022 e esta tendência se estenderá nos anos seguintes. Em 2022, o Gartner reconheceu a importância da segurança de identidade ao criar uma nova categoria: Detecção e Resposta a Ameaças à Identidade (ITDR). À medida que as soluções de ITDR aumentam, muitas organizações estão percebendo que, juntamente com uma forte segurança de endpoint, a segurança AD híbrida (ou seja, AD e Azure AD) desempenha um papel central na proteção de identidade e na capacidade de manter a resiliência operacional. Conheça, neste artigo, como funciona o ciclo de vida de detecção e resposta de ameaças à identidade (ITDR).
Por Natalia Santos 29 mar., 2023
Os criminosos têm aproveitado a alta adesão das soluções digitais pela população para tentar aplicar golpes, principalmente usando técnicas de engenharia social, que consistem na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais ou faça transações em favor das quadrilhas. A melhor forma de se proteger de uma tentativa de golpe é a informação. Entre as tentativas de fraudes usadas por bandidos e que podem trazer muitos problemas para o consumidor estão os golpes que envolvem o Pix como meio de pagamento. Veja neste artigo, comportamentos inseguros que podem facilitar a aplicação destes golpes e os 7 fraudes mais comuns.
Share by: