Há 20 anos, o número de incidentes e instabilidades em ambiente produtivo era maior do que atualmente. Lembro-me, por exemplo, como se fosse ontem dos episódios rotineiros: minha esposa tentando dormir, eu falando ao telefone e utilizando o notebook freneticamente, para resolver algum incidente.
Atualmente, nossos skills, processos e tecnologias evoluíram muito, diminuindo consideravelmente o número de incidentes. Entretanto, devido a essa mesma robustez que nos proporciona altíssima eficiência, ao ocorrer uma simples indisponibilidade (“outage”), os impactos são bem maiores. Pode ocasionar, por exemplo, a perda de milhares de clientes e a credibilidade da empresa!
Olhando para este panorama, um item que as organizações devem atentar são as War Rooms.
Como um super fã dos super-heróis, fazendo uma analogia com o mundo das histórias em quadrinhos, sempre que havia um problema grave para ser solucionado, formavam-se as “War Rooms”.
War Room, sala de guerra ou sala de crise, são termos para denominar um local, que fornece um comando centralizado para alguma finalidade. A War Room é normalmente utilizada pelas Organizações para resolver assuntos críticos em segurança da informação e negócios.
Neste momento, são reunidas pessoas-chaves, que possuem o conhecimento necessário para solucionar determinado desafio, tendo como expectativa a resolução rápida do problema; os “super-heróis” da organização.
Veja, abaixo, alguns cenários que a War Room causa no ambiente corporativo:
Viver em uma sala de crise é muito perigoso! A organização precisa ter critérios bem definidos para chamar os colaboradores até a War Room. Afinal, os super-heróis profissionais, não querem viver em pró dela.
Em síntese, isso seria muito desgastante! Fatalmente, a médio e longo prazo, os colaboradores deixarão a organização em busca de algo mais saudável e planejado.
O “Deus do Trovão” não ficará contente se você colocá-lo para fazer uma atividade que não lhe compete, só por causa da sua super força. Sendo assim, a Organização precisa estabelecer papéis e responsabilidades (quem e quando) para acionar seus profissionais.
Uma Companhia que usa de forma demasiada e sem critério o recurso do War Room, está fadada a situação de improdutividade dos colaboradores e, ainda, a ouvir frases como essa: “não poderei entregar o projeto no prazo, estava na War Room”
As organizações precisam repensar alguns pontos quando falamos dos super-heróis profissionais, os famosos salvadores da pátria. Já pensou em um mundo sem super-heróis?
Em outras palavras, a War Room pode ser nociva, porém a cultura dos super-heróis também!
Sendo assim, quando os super-heróis profissionais são acionados a toda e qualquer crise, serão desmotivados, além disso, outros membros da equipe se sentirão menosprezados e sem valor. A cultura da colaboração é muito mais poderosa que a dos super-heróis.
Busque a origem do problema, entenda e planeje, sem contar com o seu super-herói. Claro, que este caminho é mais longo e árduo, porém o resultado será duradouro e harmonioso.
Para resumir, vamos reagir à crise ou nos prevenir de uma crise? Lembre-se que prevenir e estar preparado para a crise é muito melhor do que reagir. Sua empresa prefere reagir ou prevenir?
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