Como a Autenticação Adaptativa pode minimizar riscos no acesso remoto
Natalia Santos
fev. 01, 2023

Desde 2005, a adesão ao trabalho remoto aumentou 173%, segundo pesquisa da consultoria Global Workplace Analytics. Proporcionalmente a esta nova realidade, cresceu também os riscos associados. 

O principal risco do acesso remoto ocorre quando um hacker consegue obter uma credencial de acesso privilegiado, possibilitando acessar sem restrição os sistemas da Organização e expô-la a uma série de ameaças: perda de dados, phishing, ransomware etc.


Segundo o
Verizon Threat Research Advisory Center (VTRAC) 2021, que enumera os diversos tipos de uso indevido em violações, 70% são provenientes de abuso de privilégios, seguido por manipulação incorreta dos dados (20%).


O trabalho remoto pode proporcionar altos níveis de produtividade para a empresa. Entretanto, é necessário implementar uma política de teletrabalho que garanta a segurança das informações que trafegam e assegurem a segurança da conexão no acesso remoto.


Quando os métodos de autenticação são insuficientes para garantir o acesso remoto seguro, aconselha-se adotar uma solução de autenticação adaptativa. 



Veja, neste artigo, como funciona a autenticação adaptativa e por que ela é essencial para minimizar riscos no acesso remoto.




O que a Autenticação Adaptativa faz?


  • Identifica potenciais riscos à segurança, através do acesso a dados de ameaças em tempo real;
  • Analisa o contexto do usuário, incluindo seu dispositivo, localização e conexão de rede.
  • Faz com que os usuários insiram fatores extras de autenticação para provar suas identidades em cenários de risco.
  • Coloca em prática políticas de configuração que permitem aos administradores configurar procedimentos de autenticação mais seguros do que digitar senhas.



Como ela funciona?



  • Depois que o usuário tenta fazer login, a autenticação baseada em riscos atribui uma pontuação de risco à tentativa, com base em pistas contextuais, como: sua localização, dispositivo e endereço IP. 
  • Com base no nível de risco, a solução pode negar acesso ou solicitar que o usuário envie um fator de autenticação adicional (como a biometria), que comprove que é um usuário válido, e o proteja contra possíveis violações.
  • O Authfy se conecta a outras fontes para analisar os dados e descobrir riscos que poderiam ter causado problemas. Ele pode, por exemplo, atribuir uma classificação de risco mais alta a endereços IP que não parecem suspeitos, mas foram sinalizados como tais.



O que a autenticação baseada em riscos analisa?


  • Dispositivo: O usuário está em um computador conhecido ou em um dispositivo móvel que nunca fez login antes?
  • Localização: O usuário está no mesmo prédio do servidor ou em outro fuso horário?
  • Rede: o usuário está logando de um endereço IP familiar ou os dados são estranhos?
  • Sensibilidade: o arquivo solicitado é crucial para a empresa ou é uma informação relativamente sem importância?



Por que ela traz mais conveniência e menos fricção para o usuário?


O Authfy evita situações inconvenientes com o usuário (também chamadas de fricções) causado pelas constantes solicitações de códigos de autenticação, fornecendo um modelo de autenticação baseado em risco.


A plataforma usa a abordagem de segurança conhecida como CARTA (Continuous Adaptative Risk and Trust Assessment) para realizar estas avaliações contínuas de risco e segurança e a tomada de decisões contextuais, baseadas nas avaliações. 


Assim, o segundo fator só é acionado quando identificado pelo mecanismo de avaliação contínua de risco algum comportamento do usuário, que está fora do padrão.



O Authfy Workforce Identity


É uma plataforma de orquestração que habilita o trabalho remoto com segurança, sem atrito (frictionless) e sem senha (passwordless), com a melhor experiência para seus colaboradores, sejam eles funcionários, terceiros ou parceiros, unificando toda a jornada de autenticação, autorização, avaliação de risco e prevenção à fraudes, de forma zero trust e security by design.


Conheça o Authfy!


Acompanhe
nossas redes

Últimos Posts

Por Natalia Santos 10 mai., 2023
A garantia do acesso privilegiado deve ser um dos pilares de segurança da informação de qualquer empresa, já que o comprometimento das credenciais e dados podem ter impacto s enormes no dia a dia dos negócios. Em dezembro de 2022 o PayPal um grande ciberataque que resultou no acesso de credenciais de 35 mil usuários, obtendo informações pessoais altamente valorizadas na Dark Web. Segundo os especialistas, o ataque carrega todas as características de uma campanha de preenchimento de credenciais. Ações dos cibercriminosos como essa só são possíveis graças a falta de investimento no gerenciamento do acesso privilegiado. Isso mostra como qualquer empresa, grande ou pequena, está sujeita a invasões e roubo de dados caso não tenha uma estratégia de segurança de acesso adequada. Saiba, neste artigo, o que fazer para proteger o acesso privilegiado!
Por Natalia Santos 20 abr., 2023
Em 2021, o uso indevido de credenciais esteve envolvido em 40% das violações de segurança . As ameaças de identidade modernas podem corromper os controles preventivos tradicionais de identidade e gerenciamento de acesso (IAM), como a autenticação multifator (MFA). Isso tornou a detecção e resposta a ameaças de identidade (ITDR) uma das principais prioridades de segurança cibernética em 2022 e esta tendência se estenderá nos anos seguintes. Em 2022, o Gartner reconheceu a importância da segurança de identidade ao criar uma nova categoria: Detecção e Resposta a Ameaças à Identidade (ITDR). À medida que as soluções de ITDR aumentam, muitas organizações estão percebendo que, juntamente com uma forte segurança de endpoint, a segurança AD híbrida (ou seja, AD e Azure AD) desempenha um papel central na proteção de identidade e na capacidade de manter a resiliência operacional. Conheça, neste artigo, como funciona o ciclo de vida de detecção e resposta de ameaças à identidade (ITDR).
Por Natalia Santos 29 mar., 2023
Os criminosos têm aproveitado a alta adesão das soluções digitais pela população para tentar aplicar golpes, principalmente usando técnicas de engenharia social, que consistem na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais ou faça transações em favor das quadrilhas. A melhor forma de se proteger de uma tentativa de golpe é a informação. Entre as tentativas de fraudes usadas por bandidos e que podem trazer muitos problemas para o consumidor estão os golpes que envolvem o Pix como meio de pagamento. Veja neste artigo, comportamentos inseguros que podem facilitar a aplicação destes golpes e os 7 fraudes mais comuns.
Share by: