A autenticação de dois fatores tem sido uma das principais armas contra o acesso não autorizado. Ao usá-la, as Organizações garantem muito mais segurança contra invasões aos seus usuários e colaboradores que, diariamente, precisam fazer uso de informações confidenciais.
O que faz, no entanto, a autenticação de dois fatores ser um grande sucesso no mercado? O que envolve esse método que tem sido tão comentado nos últimos tempos?
A autenticação de dois fatores, ou 2FA, é basicamente uma proteção extra contra acesso indevidos.
O uso de senhas está defasado, muito por conta de sua extensa utilização. Hoje, existem infinitas formas de invadir uma rede que utiliza apenas a password como acesso e é para evitar isso que as 2FA existem.
Temos visto cada vez mais empresas serem invadidas por hackers. Só em 2021, por exemplo, a arrecadação de seguros de riscos cibernéticos alcançou R$ 64,352 milhões de janeiro a agosto, um aumento de 161% em comparação ao mesmo período de 2020, segundo pesquisa.
Muitos desses ataques poderiam ser resolvidos com o uso da autenticação de dois fatores.
Seja para aplicação em acessos de agentes externos (clientes) ou internos (colaboradores, gestores e parceiros), a 2FA serve como uma nova barreira de blindagem para a entrada de invasores. Além de evitar o roubo de informações, ela também evita processos, que podem ser custosos.
Veja este caso:
Para evitar problemas, a Ubisoft (desenvolvedora de jogos francesa) exigiu que seus usuários ativassem a chave de dois fatores para acessarem seus serviços online. Quem tivesse ativado a autenticação ganharia itens exclusivos. E quem não utilizasse a 2FA, teria o acesso limitado a algumas ferramentas. Esse tipo de ação educa o usuário e mostra a importância da adesão ao recurso nas grandes empresas.
Ela pode ser feita a partir de quatro princípios:
Cada um deles envolve uma coisa que o usuário tem para comprovar que ele é ele mesmo. Por exemplo: para acessar o aplicativo do banco ele precisa inserir a senha e usar sua digital. O item “digital” faz parte do conceito “ser”, que é inerente ao usuário.
Cada um dos outros princípios envolve alguma outra coisa que o usuário possua, como um documento, aparelho eletrônico ou sua localização geográfica. Existem ainda maneiras de acesso como chaves especiais e geradores de acessos únicos.
Dentro dos princípios de verificação da autenticidade do usuário citados, há uma infinidade de métodos que podem ser utilizados para a verificação em duas etapas.
Por exemplo, é bastante conveniente que para redes sociais seja utilizada a mensagem de texto como uma chave para a verificação além da senha.
Isso porque desde 2015, segundo pesquisa da Me Seems, 70% dos usuários preferem acessar essas redes pelo smartphone.
A aplicabilidade vai depender bastante do público-alvo e do canal acessado.
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